sábado, janeiro 09, 2010

Dizimos

Resolvi tratar de um assunto polêmico e mal compreendido, porém sério demais para ser ignorado ou tratado levianamente: O Dízimo.

A ideia de escrever este artigo me veio no início de Dezembro ou no final de Novembro. Esta primeira parte é a mesma que esta sendo publicada no informativo da igreja. A segunda parte você só encontra aqui no blog.

1- Quando pensa em dízimo, a maioria olha somente um lado da moeda: a prosperidade. Pensam que Deus o instituiu apenas para que houvesse prosperidade pessoal. Por isto julgam poder usar e administrar o dizimo da maneira que lhes pareça melhor. O dão em lugar de oferta e, entregam onde e quando acham melhor (isto quando o devolvem a Deus). Outros subentendem que basta ser dizimista para prosperar, mesmo que sejam péssimos gerentes de seus recursos. Todas estas situações são resultados de grave incompreensão da soberana vontade Divina. Não podemos nos esquecer que o dízimo pertence a Deus; não é nosso. Quando temos algo em nossas mãos que não nos pertence, é sabido que devemos cuidar e zelar mais do que se fosse nosso. Além disso, como em todas as coisas importantes da vida espiritual, o dízimo está relacionado à simples obediência à Palavra de Deus. Quão sério levamos as Sagradas Escrituras? Deus realmente manda em nossa vida financeira? Também nos dízimos?

Levítico 27:32 afirma que "o dízimo será santo ao Senhor". Muitos querem santificar sua vida a Deus e sequer conseguem santificar parte do que Ele providenciou para o nosso sustento; resultado direto de sua intervenção e bênção em nossa vida. No jardim do Éden, Adão e Eva tocaram no que não lhes pertencia e a consequência foi terrível. Deus havia dito que no dia que eles comessem, iriam morrer. Ainda que viveram muitos anos biologicamente, espiritualmente algo havia morrido dentro deles. Da mesma maneira pessoas acham que porque estão na igreja está tudo bem, mesmo quando não estão dando os dízimos. Lamento informar, que algo já morreu nestas pessoas assim como em Adão. Deus quer toda a nossa vida, não parte dela. Devemos lhe obedecer também ao que tange o dízimo. Quanto ao lugar em que o dízimo deve ser entregue sugiro a leitura de Neemias 10:37 e 38. Esta era a forma como se devia obedecer a Lei de Deus, isto é, o dízimo devia ser trazido à casa de Deus. Em outras palavras, ao lugar onde você é alimentado com Sua Palavra. Como pastor já tive a amarga experiência de ver pessoas com um coração tão corrompido que não concordam ou não se importam em obedecer a Deus no que refere aos dízimos pelo simples fato de não concordarem que seu pastor viva do que Deus lhe deu. Concordariam em dar os dízimos se o seu pastor estivesse passando fome. Parece até que o ideal seja que o ministério seja miserável, já que só concordam em dar dízimos que o pastor for necessitado. Minha pergunta é: Deus realmente deseja um ministério carente? Se dependesse só destas pessoas assim seria, já que não são fiéis à Palavra de Deus. Na verdade esta é exatamente a prova do erro e engano que há no coração destas pessoas. Roubam a Deus e ainda acham que têm motivos para fazê-lo. Precisam concertar seu coração e sua vida financeira diante de Deus. Principalmente se este artigo os incomodou.

Não fique irado, obedeça a Deus!

2- Algumas pessoas se perguntam se o dízimo foi uma prática só do Velho Testamento. Não! O próprio Senhor Jesus disse em Mateus 23:23 e em Lucas 11:42 que o dízimo deveria ser observado "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas". Aqui, como em Lucas 11:42, vemos que Jesus categoricamente afirmou que devemos dar o dízimo e praticar também as coisas mais importantes da Lei.

J. E. Dillard, no seu livreto Mordomia Bíblica, enumera trinta e duas respostas selecionadas de um grande número de pessoas que explicam as razões por que são dizimistas:

1. Porque a Bíblia ensina o dízimo.

2. Porque Cristo o ordenou.

3. Porque Abraão, Jacó e outros o praticaram.

4. Porque os primeiros Cristãos fizeram mais que o dízimo e eu não quero fazer menos.

5. Porque ele assegura o meu respeito próprio.

6. Porque ele remove a dúvida da minha contribuição.

7. Porque ele é como um negócio.

8. Porque ele é simples e fácil de calcular.

9. Porque ele é um bom exemplo.

10. Porque nada inferior a ele poderia expressar a apreciação que tenho pela minha Igreja e pelo meu pastor.

11. Porque, se ele fosse praticado pela metade do nosso povo, habilitaria a nossa Igreja a satisfazer todas as suas obrigações.

12. Porque, se nosso povo o observasse, poderíamos ampliar a obra missionária.

13. Porque ele provê as despesas da minha Igreja.

14. Porque ele dignifica as finanças da nossa Igreja.

15. Porque ele resolve o problema financeiro.

16. Porque ele habilita a dar mais tempo às actividades espirituais da Igreja.

17. Porque ele permite que o nosso pastor cumpra os seus deveres sem a preocupação financeira.

18. Porque ele tira a pena de dar.

19. Porque ele me torna sócio do Senhor.

20. Porque ele conserva o Senhor no meu pensamento

21. Porque ele aumenta a nossa espiritualidade.

22. Porque ele santifica os meus negócios.

23. Porque ele coloca o Reino de Deus em primeiro lugar nos meus planos.

24. Porque ele torna-me mais cuidadoso no uso dos nove décimos restantes.

25. Porque eu tenho dado por muitos anos e Ele tem abençoado a minha vida.

26. Porque ele aumenta o número dos assistentes aos cultos e a reunião de oração.

27. Porque todos os dizimistas que conheço são felizes e prósperos.

28. Porque ele torna a contribuição um prazer e não um peso desagradável.

29. Porque ele evita a avareza.

30. Porque ele é o único plano que o Senhor aprovou e pelo qual prometeu bençãos.

31. Porque ele promove bons métodos de negócios.

32. Porque amo ao Senhor.