sábado, junho 08, 2013

Essa todo cristão apostólico precisa saber - Colocando em dia 4

Este Assunto é tão importante que resolvi recolocar ele novamente. É extremamente importante para lideranças evangélicas. Leia com atenção


OS EFEITOS NOCIVOS DA TELEVISÃO

Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Hebreus 12:1-3


A TELEVISÃO E SUA INFLUÊNCIA
A TV exerce uma influência muito forte sobre a sociedade. Ela dita uma grande quantidade de assuntos falados. Ela que forma a mentalidade da atual sociedade. Isto ocorre porque ela endoutrina pela repetição, declarada ou velada (forma subliminar) e por criar desejos (os quais temos a tendência de perseguir).


ALGÚNS FATOS:
Artigos científicos e médicos, educadores e psicólogos em CHILDREN'S ADVERTISING REVIEW (New York):
Crianças que assistem de 3 a 4 horas de TV não educativa por dia veem até os 18 anos aproximadamente 16 000 assassinatos, e aproximadamente 200 000 atos de violência.
Confirmando esta tendência um outro estudo chega a conclusões mais assustadoras ainda:
Spitzer (2005, p. 161) cita A.M.S. Barry (1997, p. 301), dizendo que a American Medical Association estimou que uma criança, quando acaba o antigo ensino primário (10 a 11 anos) já viu em média 8.000 mortes e mais de 100.000 atos de agressão na TV. Foi também estimado que até os 18 anos um jovem viu 32.000 assassinatos e 40.000 tentativas de morte na TV, e que os números são ainda maiores para centros de cidades grandes.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8


Não podemos ignorar, nem deixar de imaginar o que poderia ser adicionado a esta estatística, se também se contasse imagens de consumo de drogas, bebidas, apologia ao crime e á vida imoral. Adiciona-se a isto o fato de que tudo isto é mostrado como algo normal e inconsequente.
PROPAGANDAS:
Outro fato citado por pesquisas é que anualmente uma criança assiste de 20000 a 40000 propagandas. Uma das características da propaganda em geral é o mostrar pessoas "sensuais" alegres e bem sucedidas. Mesmo quando consomem "drogas lícitas". O problema está na influência e formação de visão de mundo que ela gera. A final de contas, se não fossem um sucesso, elas não seriam usadas, nem fortunas seriam pagas por meros segundos de exposição.
Nos parágrafos seguintes veremos pesquisas que provam que a violência mostrada na TV e nos jogos eletrônicos: Alimentam medos não saudáveis, bem como insensibilidade ao comportamento antissocial. Segundo estatística de uma pesquisa, 80% dos casos a violência na TV é apresentada como sem consequências, pois o perpetrador não precisa prestar contas a ninguém. Ensina-se que a violência é uma forma aceitável de lidar com problemas e conflitos.
MEDOS NÃO SAUDÁVEIS E A TELEVISÃO
Um exemplo de medos não saudáveis é mencionado no estudo: Grossman (2002, p. 50) cita trabalhos de Gerbner e Signorelli (1990), que pesquisaram durante mais de 20 anos violência na TV em horários nobres e em desenhos animados, mostrando que "o consumo constante de programas de TV violentos faz com que tanto crianças como adultos encarem o mundo e outras pessoas como mais perigosos do que são na realidade." Eles denominam esse efeito de "síndrome do mundo vil" (the mean world syndrome). Segundo Grossman, eles constataram que "Pessoas que veem 5 ou mais horas de TV diariamente são mais medrosas que as que veem 3 horas ou menos.


Patzlaff (2000, p. 46) chama a atenção para o fato de que, para pessoas que veem muita TV, os horrores, a violência e o desrespeito mostrados com grande frequência acabam por induzir uma mentalidade de que o mundo todo é daquele jeito, induzindo ao medo. Obviamente, essa indução é muito maior no caso dos jogos eletrônicos violentos, que são os mais usados e apreciados pelos jovens.


A VIOLÊNCIA E A TELEVISÃO
A anatomia cerebral de quem tem esta dieta de violência é diferente. Há inibição do aprendizado. Inibição da concentração, apego às pessoas e empatia (as pessoas ficam menos sensíveis à dor e sofrimento dos outros). Predisposição à violência e mais tarde à violência impulsiva.
Leonard Heron (Phd em Psicologia) Crianças com 8 anos que viram mais programas violentos, também se tornaram mais violentas. Aos 30 anos de idade eles eram muito mais propensos a serem criminosos quando adultos (presos e/ou processados criminalmente.
Aplique estas realidades também em relação a: sexo, forma de vestir, assuntos sobre conversas, formas de falar, visão de vida e musicalidade. Imagine a consequência da exposição constante a padrões de comportamento não aprovados por Deus. Olhe com este ponto de vista as pesquisas cientificas abaixo:
Mander (1978, p. 270) afirma simpaticamente que TV transmite violência não devido ao gosto dos telespectadores, mas por ser o que é melhor transmitido por esse aparelho (ver também Setzer 2000). Para Neil Postman (1987, p. 87), para que algo seja transmitido pela TV e prenda a atenção do telespectador, deve sê-lo sob a forma de show; com isso, tudo no mundo transformou-se em show: educação, política, e até religião. Vale a pena citar o autor: "... o que estou dizendo aqui não é que a televisão é uma diversão, mas que ela transformou a própria diversão na forma natural de representar toda vivência" (idem). E o que não é feito em forma de diversão parece monótono, como em geral são as aulas nas escolas.


Christakis et al. (2004) fizeram um estudo com 1.278 crianças de 1 ano de idade e 1.345 de 3 anos e verificaram que 10% delas tinham problemas de atenção aos 7 anos. O número de horas que as crianças assistiam TV nas primeiras idades (média de 2,2 e 3,6 horas, respectivamente) foi correlacionada positivamente com problemas de atenção aos 7 anos. "Um aumento de um desvio padrão no número de horas de TV assistida ao 1 ano de idade foi associado com um aumento de 28% na probabilidade de haver problemas de atenção aos 7 anos. Esse resultado é robusto e estável ao longo do tempo – um efeito de grandeza similar foi obtido para o número de horas de TV assistidas aos 3 anos."

Vale a pena mencionar que eles citam um estudo de Williams e Hanford (1986), feito no Canadá, examinando o que ocorria com famílias vivendo em uma pequena cidade antes de a TV ser lá introduzida e depois. "As pessoas passaram a empregar menos tempo falando, tendo contatos sociais fora de casa, fazendo tarefas caseiras, engajando-se em atividades de lazer como leitura, tricô, escrever, e envolvendo-se em atividades comunitárias e esportes, depois que a televisão ficou disponível. Elas até dormiram menos."

Christakis e Zimmerman (2006) Encontramos que tanto ver televisão na infância quanto na adolescência previram, independentemente, problemas de atenção na adolescência. Isso sugere que os efeitos na infância sobre a atenção podem durar muito tempo, e são altamente independentes da continuidade de ver televisão até a adolescência." (p. 535.)

Landhuis, Poulton, Welch e Hancox (2007) Devido ao fato de haver uma considerável plasticidade do cérebro durante os primeiros anos depois do nascimento, as rápidas mudanças de imagem e de cena comumente encontradas na televisão podem superestimular a criança e afetar adversamente o desenvolvimento do cérebro. Uma outra explicação é que a vida, como exibida na televisão, com técnicas de edição produzindo rapidez e para prender a atenção torna, faz, em comparação, a realidade parecer monótona. ...Resultados de modelos de regressão linear mostraram que ver televisão na infância prevê problemas de atenção na adolescência.

Será que muitos dos problemas que temos com os jovens nas nossas igrejas não se devem a este fator? Será que os cultos não lhes parecem monótonos se comparado ao que eles assistem na TV?
A grande exposição a estímulos acaba dificultando: capacidade de concentração, nos estudos, lição de casa, nos cultos
O maior estudo americano sobre violência na TV até a sua publicação (Seawall 1997), que durou 3 anos de análise, em períodos de 9 meses, de mais de 6.000 horas de programas em 23 canais, detectou que a maioria dos atos violentos eram "embelezados e saneados" (glamorized and sanitized): 40% de todos esses atos eram iniciados por "bons" personagens que provavelmente são tomados como modelos atraentes. As consequências de longo prazo daqueles atos só foram mostrados em 15% dos programas. Um dos autores do estudo conclui que "Esses padrões ensinam às crianças que violência é desejável, necessária e indolor". Quase 3/4 das cenas de violência não continham nenhum remorso posterior, e os "maus" personagens ficaram impunes em 40% dos programas.

Outro estudo: Huesmann et al. (2003) Eles examinaram crianças de 6 a 10 anos e o comportamento agressivo das mesmas aproximadamente 15 anos depois. Isso foi feito com exame de dados de 450 delas e entrevistas com 329. Depois de descreverem uma resenha de 32 artigos científicos sobre agressividade como consequência de crianças verem TV, eles escrevem: "Como a resenha acima indica, nas várias décadas passadas, a correlação entre violência na TV e agressão infantil ou em adolescentes foi demonstrada de maneira não-ambígua. Já foi claramente confirmado que, no curto prazo, a exposição à violência causa um aumento no comportamento agressivo imediato. Esses efeitos foram obtidos repetidamente tanto para meninos como meninas. Os poucos estudos longitudinais também sugeriram que existe um efeito a longo prazo da exposição na primeira infância sobre a agressão mais tarde na infância, na adolescência (teen years) e, menos fortemente, na idade adulta."(p. 203.) Como resultado de sua pesquisa, eles relatam, citando uma tabela, que "Pode-se ver que tanto para o sexo masculino como para o feminino, assistir violência na TV na infância está significativamente correlacionado com a medida composta de agressão adulta 15 anos depois. ... Pode-se concluir desses quadros que as correlações entre ver violência na TV na infância e a agressividade adulta resultam em grande parte do comportamento mais agressivo dos adultos que eram viam mais violência como crianças. Além disso, a percepção infantil de que a violência na TV reflete a vida real e a identificação da infância com personagens televisivos violentos do mesmo sexo correlaciona significativamente com agressão adulta 15 anos depois. ... " (p. 209-10.) Eles também fizeram cálculos controlando os efeitos de comportamento agressivo já na idade infantil: "Essas correlações e frequências demonstram claramente que a exposição infantil à violência na mídia é relacionada com a agressão adulta.
Observação: Os filmes violentos e programas de TV que têm os efeitos mais negativos sobre crianças não são sempre aqueles que adultos e críticos acreditam ser os mais violentos. Que tipo de cena violenta a criança tem mais chance de usar como um modelo para comportamento violento? É aquela em que a criança se identifica com o causador da violência, a criança percebe a cena como se estivesse contando algo sobre a vida como ela é, e o causador é premiado pela violência.

Centerwall (1992) verificou que, em locais onde a TV foi introduzida, 15 anos depois a curva da taxa de homicídios cresceu paralelamente à porcentagem de lares com TVs instaladas. Ele apresenta as curvas para os EUA e para o Canadá, mostrando também uma taxa de homicídios com pouca variação nos mesmos anos na África do Sul, onde não havia TV.

Thomas Robinson e colaboradores publicaram uma pesquisa feita com 1.533 alunos americanos de 9ª série (equivalente à 1ª série de nosso ensino médio), mostrando que "Durante o seguimento de 18 meses, 36,2% dos que não bebiam [bebidas alcoólicas] começaram a beber, e 50,7% dos que bebiam continuaram a beber. O começar a beber foi significativamente associado com o número de horas que os pesquisados viam televisão, vídeos de música, e de fitas de vídeo, controlando-se por idade, sexo, etnia, e uso de outros meios [de comunicação]. [...] Cada aumento de 1 hora por dia de ver televisão foi associada com um aumento de 9% de risco de começar a beber álcool durante os 18 meses seguintes, cada aumento de 1 hora por dia de ver vídeos de música foi associada com uma média de aumento de 31% de risco de começar a beber álcool nos 18 meses seguintes, e cada aumento de 1 hora por dia de ver fitas de vídeo foi associada com um aumento médio de 11% no risco de começar a beber álcool nos 18 meses seguintes." (Robinson 1998.)

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:13-16


A DESSENSIBILIZAÇÃO E A TELEVISÃO
Outro grande problema causado pela TV é a dessensibilização. Myrtek e Scharff (2000), citados por Spitzer (p. 125), fizeram uma pesquisa medindo a pulsação, constatando que o aumento da freqüência cardíaca com as emoções era muito menor em pessoas que assistiam muita televisão. Com isso, concluíram que o consumo de TV produz uma diminuição nas reações emocionais, isto é, há um efeito de dessensibilização. Ele cita também (p. 237) pesquisa de Molitor e Hirsh (1994), em que se mostrou a jovens ou um vídeo com violência ou um sem violência, e que depois presenciaram uma briga entre duas crianças. Os que viram antes o filme violento, mostraram mais tolerância frente à violência real.


Cientistas descobriram, por meio de perguntas, que na 2ª guerra mundial 15 a 20% de todos os soldados na batalha tinham tido oportunidade de atirar sobre inimigos claramente expostos. A maioria não atirou – ou atirou conscientemente errando o alvo. ... Uma razão de tiros na porcentagem de 15% é algo como uma capacidade de 15% de leitura entre bibliotecárias. Já na guerra da Coreia nos anos 50 a razão de tiro havia se elevado para 55% devido a medidas objetivas, e na guerra do Vietnã nos anos 60 para 90%." Ele acrescenta (p. 7): "O método com o qual os militares treinam os soldados a matar é bem instrutivo, pois se assemelha impressionantemente àquilo que nossa cultura faz com nossas crianças. Os métodos de treinamento dos militares são: embrutecimento, condicionamento e atuação de modelos [Vorbildwirkung] gerais e dirigidos. ... Embrutecimento e dessensibilização, embotamento, ocorrem entre nós nos EUA nos assim chamados 'boot-camps. No fim, a pessoa está totalmente embotada e a violência surge como uma capacidade normal de sobrevivência, em um mundo novo e brutal, no qual se deve viver. Algo semelhante passa-se com nossas crianças por meio da violência nos meios [eletrônicos] – só que essa dessensibilização não se passa aos 18 anos, mas começa, frequentemente, na idade de 18 meses, quando uma criança começa pela primeira vez a poder diferenciar coisas nas telas. Quando as crianças vêm na TV alguém ser morto, espancado ou maltratado, essa ocorrência não é distinguida da realidade. Elas veem um herói nos primeiros 90 minutos de um filme, constroem um relacionamento para com ele – e aí esse herói é morto na frente de seus olhos. Para elas, isso não é muito diferente de poderem brincar durante 90 minutos com outra criança, e depois ver como esta última é morta à sua frente. Somente com 6 ou 7 anos crianças conseguem distinguir adequadamente fantasia de realidade [ver meu item 12] – além disso, elas são colocadas pela violência vista em uma situação de total abandono." Mais adiante (p. 9): "Quando seres humanos sentem medo ou estão com raiva, acabam agindo segundo aquilo para o qual foram condicionados.


OUTRO EXEMPLO DE INFLUÊNCIA: MÚSICA NA TV
Canais de música advogam visivelmente o abuso de drogas e álcool; São extremamente apelativos nas vestimentas; Rituais pagãos, satânicos; E o mais triste: canais e grupos musicais os tentam imitar. Quem já não viu um jovem tentar imitar na igreja os cantores do mundo? Pessoalmente tive este desgosto várias vezes. O resultado não poderia ser diferente: show em vez de adoração.


TV COMO FONTE DE INFORMAÇÃO E CULTURA?
PENSE NISTO: Nos Estados Unidos em 1945 os jovens de 6 a 14 anos sabiam 25 000 palavras em 1990 somente 10 000.
Uma pesquisa promovida pelo Latin American Kids Study (Estudo das Crianças da América Latina), patrocinada por alguns canais de televisão a cabo infanto-juvenil, concluiu que a criança tem mais forte relação com a TV do que o adulto.



SEMIHIPNÓSE
Klesges (1993), a razão de uma pessoa vendo TV gastar muito menos energia do que até uma pessoa em repouso sem dormir é clara: a TV induz um estado de sonolência, um estado semihipnótico.


Segundo Kubey e Csikszentmihalyi (1990), citados por Patzlaf (p. 127), quanto ao EEG pode-se considerar ver TV como um caso especial de "sonhar acordado". É devido a esse estado semihipnótico que as pessoas conseguem lembrar-se de pouquíssimas notícias logo depois de verem um noticiário nacional.


Postman (1987, p. 86) Esse efeito de a TV colocar o telespectador em estado de sonolência, semihipnótico, é muito fácil de ser compreendido. Em primeiro lugar, a rápida sucessão de imagens da tela impede que o telespectador imagine seja lá o que for – compare-se com a leitura, por exemplo, de um romance, onde tudo deve ser imaginado. Essa verdadeira impossibilidade de criar imagens próprias significa um abafamento do pensamento imaginativo. Por outro lado, a rápida sucessão de imagens impede que o telespectador reflita conscientemente sobre o que está vendo.


Querido irmão, aqui reside um dos grandes perigos da televisão. Se não podemos refletir conscientemente sobre o que vemos, simplesmente armazenamos esta informação em nosso inconsciente. Uma vez lá, estamos condicionados a aceitar aquela informação como verdadeira. Por isto devemos também levar em consideração a influencia de mensagens subliminares embutidas nas programações.


Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim. Salmos 101:2-3


O mesmo processo acontece com jogos eletrônicos. Carnagey, Anderson e Bushman (2005) fizeram o primeiro estudo fisiológico de dessensibilização. Para isso, empregaram 257 estudantes universitários (124 homens e 133 mulheres) que durante a fase de preparação relataram o número de horas por semana que passavam jogando video games, e a porcentagem de tempo que eles jogavam jogos violentos. Em seguida, eles jogaram 20 min de jogos violentos (Carmageddon, Duke Nukem, Mortal Kombat e Future Cop) ou não violentos (Glider Pro, 3D Pinball, 3D Munch Man e Tetra Madness). Em seguida, viram 10 min de um filme de violência real em 4 contextos selecionados de programas de TV e filmes comerciais: explosões de raiva durante julgamentos, confrontações com a polícia, tiros, e brigas em prisões. A originalidade do estudo foi o uso de frequência cardíaca (FC) e resposta galvânica (resistividade) da pele (RGP), usando a combinação 2 (jogo violento ou não), x 2 (sexo) x 3 (momento da medida: preparação, depois de jogar o video game e durante o filme). Tanto em termos de FC como de RGP, foi detectado um grande contraste na reação durante os filmes em relação aos sujeitos terem jogado antes um jogo violento ou não violento. Segundo os autores "Os resultados demonstram que jogar um video game violento, mesmo por somente 20 min pode fazer com que pessoas tornem-se menos excitadas fisiologicamente pela violência real [nos filmes]. Participantes atribuídos aleatoriamente a jogar um video game violento tinham relativamente menores FC e RGP enquanto viam filmes de pessoas sendo espancadas, levando pauladas e tiros do que os atribuídos aleatoriamente a jogar video games não violentos. Um argumento que é invocado frequentemente na literatura de violência na mídia diz respeito a diferenças individuais na suscetibilidade a efeitos de violência na mídia. Se há grandes diferenças em suscetibilidade a efeitos de dessensibilização, eles teriam aparecido no presente estudo como interações significativas entre as variáveis de diferenças individuais (preferência por video games violentos, características pessoais agressivas e sexo) e a manipulação experimental de violência nos jogos. Não encontramos tais interações, sugerindo que os resultados são bastante robustos ao longo dos indivíduos."(p. 494.) "O presente experimento demonstra que a exposição a um video game violento pode causar dessensibilização à violência na vida real. [A] paisagem da mídia moderna de entretenimento pode ser descrita com precisão como sendo um instrumento efetivo e sistemático para a dessensibilização. Se sociedades modernas desejam que isso continue assim, é em grande parte uma questão de política pública, e não uma questão científica." (p. 495.) Pessoas expostas à violência na mídia tornam-se "confortavelmente insensíveis" à dor e ao sofrimento de ouros e consequentemente são menos prestativas." (p. 277.)
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 2 Timóteo 3:1-5


Para cada hora a mais gasta em ver televisão, houve um aumento de 13% no risco de ter baixa ligação com pais e um aumento de 24% no risco de ter baixa ligação com colegas." (p. 260.) No segundo estudo, conclusões foram "Mais tempo gasto em ver televisão e uso de computadores foi associado com menor ligação com os pais. Mais tempo gasto em leitura e em trabalhos escolares foi associado com maior ligação com os pais.

É fácil notar que estes estudos não estão enfocados nas consequências da vida espiritual. Porém não é difícil aplicar as mesmas regras e raciocínios no que tange nosso relacionamento com Deus. Principalmente se quisermos viver uma vida de verdadeira SANTIDADE. A Televisão é um poderoso tropeço à vida espiritual saudável. Da mesma forma como lhe è permitida mostrar violência. Ela também prega sobre traição de casais, drogas, homossexualidade, magia, rituais demoníacos, doutrinas que desagradam a Deus, mensagens subliminares, heresias e culto a demônios. Ela também apresenta desenhos de heróis com superpoderes que fazem crianças fantasiarem e desejarem ter estes superpoderes e poderes mágicos. Tudo isto dentro de nossas casas.


TELEVISÃO E INICIAÇÃO SEXUAL
A sinceridade dos íntegros os guiará, mas a perversidade dos aleivosos os destruirá. Provérbios 11:3
Collins et al. (2004) chamam a atenção para o fato de que "... iniciação sexual precoce é um tema importante da saúde. Isso levanta a questão do porquê pessoas envolvem-se sexualmente em idades mais jovens. ... Há boas razões científicas para se pensar que a TV pode ser um fator chave para a atividade sexual precoce." (p. e280.) Os autores citam um relatório da Kaiser Foundation, analisando "uma amostra representativa da TV em 2001-2002. Conteúdos sexuais aparecem em 64% de todos os programas; os programas com conteúdo sexual tinham 4,4 cenas por hora de material relacionado com sexo. Diálogos sobre sexo são encontrados mais frequentemente (em 61% de todos os programas) que comportamento sexual explícito (32% de todos os programas). Aproximadamente 1 de cada 7 programas (14%) inclui a exibição de relação sexual explícita ou fortemente sugerida." (pp. e280-1.) Eles conduziram um "levantamento nacional [nos EUA] por telefone na primavera de 2001 e as entrevistas foram repetidas na primavera de 2002, medindo hábitos de ver TV, conhecimento sexual, atitudes a comportamento, e uma ampla gama de variáveis demográficas e psicossociais que pesquisas anteriores mostraram predizer o comportamento sexual ou os hábitos de ver TV." (p. e282.) Sua amostra envolveu 1.762 adolescentes de 12 a 17 anos; estes indicaram a frequência com que viam 23 programas cuidadosamente selecionados pelos pesquisadores, usando uma escala de 4 valores, de "nunca" a "todas as vezes que eram transmitidos". "Para cada série de TV estudada, a quantidade de conteúdo sexual foi calculada como a média de número de cenas por episódio que continha um foco principal em comportamento sexual, mais o número médio de cenas contendo um foco principal em diálogos sobre sexo. No entanto, quando controlamos estatisticamente essas associações, a relação entre exposição a sexo na TV e comportamento sexual posterior permaneceu significativa [substantial], indicando que ela não podia ser explicada por nenhuma das variáveis de nosso estudo." (p. e288.) "[...] nossos resultados tem implicações claras. Reduzir a quantidade de diálogos sobre sexo e comportamento sexual na TV ou o tempo que adolescentes são expostos a esse conteúdo provavelmente adiará substancialmente a iniciação de atividades sexuais com ou sem relações sexuais. Aumentando a porcentagem de exibição de riscos e segurança sexual, relativamente a outros conteúdos sexuais, pode-se também inibir a atividade sexual ..." (Idem.)
Não porás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, porque anátema é. Deuteronômio 7:26
V W. Setzer (2013) do Depto. de Ciência da Computação, Instituto de Matemática e Estatística da USP: Novamente temos aqui o que denomino de elaborate elucidation of the obvious. Qualquer pessoa com um pingo de bom senso diria que a exposição a atos que envolvem algo relacionado com o sexo (em minha opinião, desde os beijos ardentes!) leva as crianças e adolescentes a acelerarem seu desenvolvimento sexual. Um desenvolvimento sexual precoce, obviamente significa uma perda parcial da infância e da juventude e uma aceleração indevida da maturação.
Três fatores que deveríamos sempre ter em mente: o interesse comercial, a ação maligna do coração pecaminoso do homem, e a ação direta de Satanás.
TV X INTERNET
Quando se fala de TV não se pode esquecer que o estado de alerta e discernimento fica muito reduzido ou desligado devido ao estado semihipnótico já citado neste texto. Por outro lado, se tratando da INTERNET, o estado de alerta é suficiente para que haja discernimento, porém há o perigo declarado da pornografia, vício, e de desperdício de tempo.
Ao mesmo tempo não há como negar que a internet cada vez mais é obrigatoriamente um instrumento de trabalho e estudo. E é desta forma que ela deve ser usada. Faz se portanto necessário que para estes fins ela somente possa ser acessada em um lugar público da casa.
VIDEOGAMES
Spitzer (2005, p. 235) cita um trabalho de Uhlmann e Swanson (2004), no qual submeteram 121 jovens universitários de 18 anos a 10 minutos do jogo violento Doom ou a um jogo de quebra-cabeças; eles constataram um efeito significativo de jogos violentos com associações mentais inconscientes agressivas – ao passo que respostas a questionários (obviamente, feitas em estado de consciência) não mostraram essa correlação. Isso comprova que em situações de emergência, de raiva profunda ou de stress, momentos em que a pessoa age inconscientemente, sua ação pode seguir as que foram condicionadas pela TV ou pelos jogos eletrônicos.
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 1 João 2:15
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? Tiago 4:4-5
MENSAGENS SUBLIMINARES
Não esqueça que a televisão, está cheia de mensagens subliminares. Devido ao pouco tempo que resta a impressão deste livreto, não poderei me ater a dados concretos de pesquisas científicas e estarei reproduzindo um material que tenho.
As Mensagens Subliminares podem ser enviadas para nós na forma visual ou auditiva, sempre na tentativa de persuasão mental, ou seja para enganar ou ludibriar nossa mente consciente, é direcionada ao subconsciente e armazenada na mente inconsciente. Na realidade é uma "arte", muito empregada em publicidade ou propaganda propositadamente para induzir o consumo.
As Mensagens Subliminares são como uma HIPNOSE indireta, embora não possamos, conscientemente, identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhum bloqueio.
Definimos Mensagens Subliminares, como sendo informações ocultas, abaixo da capacidade de percepção consciente das pessoas, influenciando o comportamento, atitudes, motivação, capacidade de aceitação e escolha de um produto.
Importante que se diga, que uma vez que o indivíduo assimilou inconscientemente uma mensagem subliminar, ela fica latente em sua mente até que no momento certo é ativado, atua como um vírus de computador, entra em ação sempre na hora exata.
NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
O Subliminar tem seu potencial melhor aproveitado quando inserido dentro da programação normal do que nos intervalos comerciais, burlando assim, os mecanismos de defesa do consumidor.
Exemplo clássico de mensagem subliminar está no filme Blade Runner, de 1982, onde a Coca-Cola usa o filme, como merchandising.
O Merchandising, como é conhecida esta técnica subliminar, tem sido constantemente usada por grandes empresas, para induzir a público consumidor, ressaltando que nós, Seres Humanos somos psicosomatizadores.
No filme Blade Runner, todo o quadro é preenchido por uma poluição visual urbana com dezenas de anúncios, nunca focalizados plenamente graças ao timing rápido das mudanças de enquadramento, movimento ágil da câmera focando os atores em ação e a edição com rápidos e freqüentes cortes nervosos que estonteiam, como um vídeo clipe.
O cenários com fundos subliminares são imperceptíveis graças à edição veloz . Não há tempo de efetuar uma varredura ocular pela tela. Assim, o espectador focaliza os atores e deixa-se envolver pela trama da narrativa, enquanto sua visão periférica recebe subliminarmente as dúzias de anúncios que pagaram o filme.
O Merchandising pode ser definido como toda a inserção comercial em shows, novelas, filmes e eventos, porém não é um comercial direto do produto.
Quem não se lembra de já ter visto em alguma novela um personagem bebendo aquela cerveja cujo rótulo e marca aparecem claramente na imagem ou então em uma partida de futebol você notar a existência de várias placas colocadas ao longo do campo exibindo marcas ou nomes de produtos, enquanto sua atenção está nas jogadas, sua mente inconsciente vai captando as propagandas do campo, inclusive aquelas inseridas pela emissora, durante a transmissão dos jogos.
Inserido em histórias como filmes ou novelas, quanto mais aparece o produto, melhor é o resultado do merchandising. Basta que se perceba a sua presença.
As crianças são facilmente induzidas pelas mensagens subliminares, uma vez que passam horas na frente de uma televisão, e as mensagens subliminares estão embutidas até mesmo em desenhos animados, influenciando no desvio de comportamento e influenciando na vida das pessoas.
É comum vermos nos filmes personagens fazendo tramas, trapaças, falando em lavagem cerebral, guerra psicológica, sexo, violência, drogas, promovendo um verdadeiro confronto com o próprio EU interno das pessoas, estimulando o lado "negativo" do Ser Humano, induzindo de forma covarde e silenciosa os espectadores. Sempre o espectador se identifica mais com um personagem e, no desenrolar dos acontecimentos, o espectador começa a agir e tenta assumir até mesmo a personalidade do personagem, no modo de se vestir, caminhar, falar e agir; se transformando até em super heróis ou ninjas. Infelizmente a televisão tem sido responsável pela mudança de comportamento da sociedade, promovendo a desunião dos casais, destruição de milhares de lares, levando os jovens a conhecerem as drogas e a prostituição. Quando não se tinha televisores e vídeos cassetes o comportamento da humanidade era diferente, estamos pagando o preço do progresso e do desenvolvimento tecnológico.
Interessante salientar que num determinado período da história dos EUA, foi estimulado o consumo de espinafre na população, com o intuito de diminuir a onda de anemia que se abatia naquele País, então criaram o personagem Marinheiro Popay e a Olivia Palito, que até hoje está em cartaz, a trama da estória era o ciúmes do Marinheiro por sua namorada, e como mensagem subliminar vinha o espinafre, para o personagem infantil ficar forte e enfrentar seus rivais, mas pouca gente atentou ao detalhe do cachimbo do Popay que estimulava e estimula até hoje subliminarmente o consumo do tabaco.
Os poderes da comunicação subliminar são muito grande; nos estádios de futebol são colocados estrategicamente propagandas, conforme a câmera acompanha uma jogada, as propagandas aparecem centenas de vezes no fundo, a atenção do espectador está no jogo e as mensagens subliminares vão aparecendo, mas a televisão utiliza muitos recursos de mensagens subliminares e de indução de massa a todo instante, não só em propagandas veiculadas na telinha, mas em programas de auditório também, um apresentador de programa tem forte influência na tomada de decisão dos telespectadores, se estes tem simpatia pelo apresentador(a), fatalmente serão influenciados pelos produtos divulgados pelo mesmo, aceitando até a opinião e considerações do apresentador, numa abordagem de tema, podendo ser um formador de opinião. É muito comum um apresentador lançar produtos com sua marca, pois ele sabe da tamanha influência que exerce perante a opinião pública; sabendo disso, os apresentadores deveriam refletir melhor e utilizar do poder de comunicação que possuem para melhorarem as condições de vida da população e promoverem a higienização mental familiar.
Existem empresas que se utilizam de mensagens subliminares para induzirem seus funcionários, enviando para os terminais de computadores da empresa mensagens sob efeito flicker, onde, inconscientemente, sem perceberem, os digitadores recebem dizeres tipo "trabalhe rápido", "mais rápido", "amo meu trabalho", etc, para aumentar a produtividade dos empregados. No comércio para arrebanhar cada vez mais clientes. Nas agencia bancárias; enfim, as mensagens subliminares teoricamente, norteiam nossas vidas, estão por todas as partes, naturalmente ocultas e são enxertadas e inseridas na mídia em geral, de maneira que a percepção seja inconsciente, sem que você perceba, é evidente !
Existem varias técnicas e métodos de mensagens subliminares, cada qual endereçada a órgãos dos sentidos específicos, sendo os principais a audição e a visão.

quarta-feira, junho 05, 2013

Colocando em dia 3 e a polêmica da TV

Em dezembro aconteceu algo muito bonito. A irmã Francielen Damaris tornou um dos meus sonhos em realidade ao tomar a iniciativa e organizou um coral. Fizemos três apresentações da cantata. Uma em uma escola municipal de Curitiba, mais de 400 pessoas estiveram presentes. E duas em nossa igreja. Abaixo tem um video de uma das apresentações na igreja.


Eu havia prometido um assunto polêmico. É bom para o "crente" ter televisão em casa? Preparei um estudo baseado em fatos científicos, que creio bastante interessantes a respeito deste assunto. Acho interessante como o Espírito Santo deu direção a homens de Deus, muitos anos antes de haverem estudos científicos a respeito. Leia com atenção, pois acho que vai ser bem esclarecedor. Será especialmente útil para pastores que pregam santidade.




OS EFEITOS NOCIVOS DA TELEVISÃO

Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Hebreus 12:1-3




A TELEVISÃO E SUA INFLUÊNCIA
A TV exerce uma influência muito forte sobre a sociedade. Ela dita uma grande quantidade de assuntos falados. Ela que forma a mentalidade da atual sociedade. Isto ocorre porque ela endoutrina pela repetição, declarada ou velada (forma subliminar) e por criar desejos (os quais temos a tendência de perseguir).


ALGÚNS FATOS:
Artigos científicos e médicos, educadores e psicólogos em CHILDREN'S ADVERTISING REVIEW (New York):
Crianças que assistem de 3 a 4 horas de TV não educativa por dia veem até os 18 anos aproximadamente 16 000 assassinatos, e aproximadamente 200 000 atos de violência.
Confirmando esta tendência um outro estudo chega a conclusões mais assustadoras ainda:
Spitzer (2005, p. 161) cita A.M.S. Barry (1997, p. 301), dizendo que a American Medical Association estimou que uma criança, quando acaba o antigo ensino primário (10 a 11 anos) já viu em média 8.000 mortes e mais de 100.000 atos de agressão na TV. Foi também estimado que até os 18 anos um jovem viu 32.000 assassinatos e 40.000 tentativas de morte na TV, e que os números são ainda maiores para centros de cidades grandes.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8

Não podemos ignorar, nem deixar de imaginar o que poderia ser adicionado a esta estatística, se também se contasse imagens de consumo de drogas, bebidas, apologia ao crime e á vida imoral. Adiciona-se a isto o fato de que tudo isto é mostrado como algo normal e inconsequente.
PROPAGANDAS:
Outro fato citado por pesquisas é que anualmente uma criança assiste de 20000 a 40000 propagandas. Uma das características da propaganda em geral é o mostrar pessoas "sensuais" alegres e bem sucedidas. Mesmo quando consomem "drogas lícitas". O problema está na influência e formação de visão de mundo que ela gera. A final de contas, se não fossem um sucesso, elas não seriam usadas, nem fortunas seriam pagas por meros segundos de exposição.
Nos parágrafos seguintes veremos pesquisas que provam que a violência mostrada na TV e nos jogos eletrônicos: Alimentam medos não saudáveis, bem como insensibilidade ao comportamento antissocial. Segundo estatística de uma pesquisa, 80% dos casos a violência na TV é apresentada como sem consequências, pois o perpetrador não precisa prestar contas a ninguém. Ensina-se que a violência é uma forma aceitável de lidar com problemas e conflitos.
MEDOS NÃO SAUDÁVEIS E A TELEVISÃO
Um exemplo de medos não saudáveis é mencionado no estudo: Grossman (2002, p. 50) cita trabalhos de Gerbner e Signorelli (1990), que pesquisaram durante mais de 20 anos violência na TV em horários nobres e em desenhos animados, mostrando que "o consumo constante de programas de TV violentos faz com que tanto crianças como adultos encarem o mundo e outras pessoas como mais perigosos do que são na realidade." Eles denominam esse efeito de "síndrome do mundo vil" (the mean world syndrome). Segundo Grossman, eles constataram que "Pessoas que veem 5 ou mais horas de TV diariamente são mais medrosas que as que veem 3 horas ou menos.

Patzlaff (2000, p. 46) chama a atenção para o fato de que, para pessoas que veem muita TV, os horrores, a violência e o desrespeito mostrados com grande frequência acabam por induzir uma mentalidade de que o mundo todo é daquele jeito, induzindo ao medo. Obviamente, essa indução é muito maior no caso dos jogos eletrônicos violentos, que são os mais usados e apreciados pelos jovens.

A VIOLÊNCIA E A TELEVISÃO
A anatomia cerebral de quem tem esta dieta de violência é diferente. Há inibição do aprendizado. Inibição da concentração, apego às pessoas e empatia (as pessoas ficam menos sensíveis à dor e sofrimento dos outros). Predisposição à violência e mais tarde à violência impulsiva.
Leonard Heron (Phd em Psicologia) Crianças com 8 anos que viram mais programas violentos, também se tornaram mais violentas. Aos 30 anos de idade eles eram muito mais propensos a serem criminosos quando adultos (presos e/ou processados criminalmente.
Aplique estas realidades também em relação a: sexo, forma de vestir, assuntos sobre conversas, formas de falar, visão de vida e musicalidade. Imagine a consequência da exposição constante a padrões de comportamento não aprovados por Deus. Olhe com este ponto de vista as pesquisas cientificas abaixo:
Mander (1978, p. 270) afirma simpaticamente que TV transmite violência não devido ao gosto dos telespectadores, mas por ser o que é melhor transmitido por esse aparelho (ver também Setzer 2000). Para Neil Postman (1987, p. 87), para que algo seja transmitido pela TV e prenda a atenção do telespectador, deve sê-lo sob a forma de show; com isso, tudo no mundo transformou-se em show: educação, política, e até religião. Vale a pena citar o autor: "... o que estou dizendo aqui não é que a televisão é uma diversão, mas que ela transformou a própria diversão na forma natural de representar toda vivência" (idem). E o que não é feito em forma de diversão parece monótono, como em geral são as aulas nas escolas.

Christakis et al. (2004) fizeram um estudo com 1.278 crianças de 1 ano de idade e 1.345 de 3 anos e verificaram que 10% delas tinham problemas de atenção aos 7 anos. O número de horas que as crianças assistiam TV nas primeiras idades (média de 2,2 e 3,6 horas, respectivamente) foi correlacionada positivamente com problemas de atenção aos 7 anos. "Um aumento de um desvio padrão no número de horas de TV assistida ao 1 ano de idade foi associado com um aumento de 28% na probabilidade de haver problemas de atenção aos 7 anos. Esse resultado é robusto e estável ao longo do tempo – um efeito de grandeza similar foi obtido para o número de horas de TV assistidas aos 3 anos."

Vale a pena mencionar que eles citam um estudo de Williams e Hanford (1986), feito no Canadá, examinando o que ocorria com famílias vivendo em uma pequena cidade antes de a TV ser lá introduzida e depois. "As pessoas passaram a empregar menos tempo falando, tendo contatos sociais fora de casa, fazendo tarefas caseiras, engajando-se em atividades de lazer como leitura, tricô, escrever, e envolvendo-se em atividades comunitárias e esportes, depois que a televisão ficou disponível. Elas até dormiram menos."

Christakis e Zimmerman (2006) Encontramos que tanto ver televisão na infância quanto na adolescência previram, independentemente, problemas de atenção na adolescência. Isso sugere que os efeitos na infância sobre a atenção podem durar muito tempo, e são altamente independentes da continuidade de ver televisão até a adolescência." (p. 535.)

Landhuis, Poulton, Welch e Hancox (2007) Devido ao fato de haver uma considerável plasticidade do cérebro durante os primeiros anos depois do nascimento, as rápidas mudanças de imagem e de cena comumente encontradas na televisão podem superestimular a criança e afetar adversamente o desenvolvimento do cérebro. Uma outra explicação é que a vida, como exibida na televisão, com técnicas de edição produzindo rapidez e para prender a atenção torna, faz, em comparação, a realidade parecer monótona. ...Resultados de modelos de regressão linear mostraram que ver televisão na infância prevê problemas de atenção na adolescência.

Será que muitos dos problemas que temos com os jovens nas nossas igrejas não se devem a este fator? Será que os cultos não lhes parecem monótonos se comparado ao que eles assistem na TV?
A grande exposição a estímulos acaba dificultando: capacidade de concentração, nos estudos, lição de casa, nos cultos
O maior estudo americano sobre violência na TV até a sua publicação (Seawall 1997), que durou 3 anos de análise, em períodos de 9 meses, de mais de 6.000 horas de programas em 23 canais, detectou que a maioria dos atos violentos eram "embelezados e saneados" (glamorized and sanitized): 40% de todos esses atos eram iniciados por "bons" personagens que provavelmente são tomados como modelos atraentes. As consequências de longo prazo daqueles atos só foram mostrados em 15% dos programas. Um dos autores do estudo conclui que "Esses padrões ensinam às crianças que violência é desejável, necessária e indolor". Quase 3/4 das cenas de violência não continham nenhum remorso posterior, e os "maus" personagens ficaram impunes em 40% dos programas.

Outro estudo: Huesmann et al. (2003) Eles examinaram crianças de 6 a 10 anos e o comportamento agressivo das mesmas aproximadamente 15 anos depois. Isso foi feito com exame de dados de 450 delas e entrevistas com 329. Depois de descreverem uma resenha de 32 artigos científicos sobre agressividade como consequência de crianças verem TV, eles escrevem: "Como a resenha acima indica, nas várias décadas passadas, a correlação entre violência na TV e agressão infantil ou em adolescentes foi demonstrada de maneira não-ambígua. Já foi claramente confirmado que, no curto prazo, a exposição à violência causa um aumento no comportamento agressivo imediato. Esses efeitos foram obtidos repetidamente tanto para meninos como meninas. Os poucos estudos longitudinais também sugeriram que existe um efeito a longo prazo da exposição na primeira infância sobre a agressão mais tarde na infância, na adolescência (teen years) e, menos fortemente, na idade adulta."(p. 203.) Como resultado de sua pesquisa, eles relatam, citando uma tabela, que "Pode-se ver que tanto para o sexo masculino como para o feminino, assistir violência na TV na infância está significativamente correlacionado com a medida composta de agressão adulta 15 anos depois. ... Pode-se concluir desses quadros que as correlações entre ver violência na TV na infância e a agressividade adulta resultam em grande parte do comportamento mais agressivo dos adultos que eram viam mais violência como crianças. Além disso, a percepção infantil de que a violência na TV reflete a vida real e a identificação da infância com personagens televisivos violentos do mesmo sexo correlaciona significativamente com agressão adulta 15 anos depois. ... " (p. 209-10.) Eles também fizeram cálculos controlando os efeitos de comportamento agressivo já na idade infantil: "Essas correlações e frequências demonstram claramente que a exposição infantil à violência na mídia é relacionada com a agressão adulta.
Observação: Os filmes violentos e programas de TV que têm os efeitos mais negativos sobre crianças não são sempre aqueles que adultos e críticos acreditam ser os mais violentos. Que tipo de cena violenta a criança tem mais chance de usar como um modelo para comportamento violento? É aquela em que a criança se identifica com o causador da violência, a criança percebe a cena como se estivesse contando algo sobre a vida como ela é, e o causador é premiado pela violência.

Centerwall (1992) verificou que, em locais onde a TV foi introduzida, 15 anos depois a curva da taxa de homicídios cresceu paralelamente à porcentagem de lares com TVs instaladas. Ele apresenta as curvas para os EUA e para o Canadá, mostrando também uma taxa de homicídios com pouca variação nos mesmos anos na África do Sul, onde não havia TV.

Thomas Robinson e colaboradores publicaram uma pesquisa feita com 1.533 alunos americanos de 9ª série (equivalente à 1ª série de nosso ensino médio), mostrando que "Durante o seguimento de 18 meses, 36,2% dos que não bebiam [bebidas alcoólicas] começaram a beber, e 50,7% dos que bebiam continuaram a beber. O começar a beber foi significativamente associado com o número de horas que os pesquisados viam televisão, vídeos de música, e de fitas de vídeo, controlando-se por idade, sexo, etnia, e uso de outros meios [de comunicação]. [...] Cada aumento de 1 hora por dia de ver televisão foi associada com um aumento de 9% de risco de começar a beber álcool durante os 18 meses seguintes, cada aumento de 1 hora por dia de ver vídeos de música foi associada com uma média de aumento de 31% de risco de começar a beber álcool nos 18 meses seguintes, e cada aumento de 1 hora por dia de ver fitas de vídeo foi associada com um aumento médio de 11% no risco de começar a beber álcool nos 18 meses seguintes." (Robinson 1998.)

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:13-16





A DESSENSIBILIZAÇÃO E A TELEVISÃO
Outro grande problema causado pela TV é a dessensibilização. Myrtek e Scharff (2000), citados por Spitzer (p. 125), fizeram uma pesquisa medindo a pulsação, constatando que o aumento da freqüência cardíaca com as emoções era muito menor em pessoas que assistiam muita televisão. Com isso, concluíram que o consumo de TV produz uma diminuição nas reações emocionais, isto é, há um efeito de dessensibilização. Ele cita também (p. 237) pesquisa de Molitor e Hirsh (1994), em que se mostrou a jovens ou um vídeo com violência ou um sem violência, e que depois presenciaram uma briga entre duas crianças. Os que viram antes o filme violento, mostraram mais tolerância frente à violência real.

Cientistas descobriram, por meio de perguntas, que na 2ª guerra mundial 15 a 20% de todos os soldados na batalha tinham tido oportunidade de atirar sobre inimigos claramente expostos. A maioria não atirou – ou atirou conscientemente errando o alvo. ... Uma razão de tiros na porcentagem de 15% é algo como uma capacidade de 15% de leitura entre bibliotecárias. Já na guerra da Coreia nos anos 50 a razão de tiro havia se elevado para 55% devido a medidas objetivas, e na guerra do Vietnã nos anos 60 para 90%." Ele acrescenta (p. 7): "O método com o qual os militares treinam os soldados a matar é bem instrutivo, pois se assemelha impressionantemente àquilo que nossa cultura faz com nossas crianças. Os métodos de treinamento dos militares são: embrutecimento, condicionamento e atuação de modelos [Vorbildwirkung] gerais e dirigidos. ... Embrutecimento e dessensibilização, embotamento, ocorrem entre nós nos EUA nos assim chamados 'boot-camps. No fim, a pessoa está totalmente embotada e a violência surge como uma capacidade normal de sobrevivência, em um mundo novo e brutal, no qual se deve viver. Algo semelhante passa-se com nossas crianças por meio da violência nos meios [eletrônicos] – só que essa dessensibilização não se passa aos 18 anos, mas começa, frequentemente, na idade de 18 meses, quando uma criança começa pela primeira vez a poder diferenciar coisas nas telas. Quando as crianças vêm na TV alguém ser morto, espancado ou maltratado, essa ocorrência não é distinguida da realidade. Elas veem um herói nos primeiros 90 minutos de um filme, constroem um relacionamento para com ele – e aí esse herói é morto na frente de seus olhos. Para elas, isso não é muito diferente de poderem brincar durante 90 minutos com outra criança, e depois ver como esta última é morta à sua frente. Somente com 6 ou 7 anos crianças conseguem distinguir adequadamente fantasia de realidade [ver meu item 12] – além disso, elas são colocadas pela violência vista em uma situação de total abandono." Mais adiante (p. 9): "Quando seres humanos sentem medo ou estão com raiva, acabam agindo segundo aquilo para o qual foram condicionados.

OUTRO EXEMPLO DE INFLUÊNCIA: MÚSICA NA TV
Canais de música advogam visivelmente o abuso de drogas e álcool; São extremamente apelativos nas vestimentas; Rituais pagãos, satânicos; E o mais triste: canais e grupos musicais os tentam imitar. Quem já não viu um jovem tentar imitar na igreja os cantores do mundo? Pessoalmente tive este desgosto várias vezes. O resultado não poderia ser diferente: show em vez de adoração.


TV COMO FONTE DE INFORMAÇÃO E CULTURA?
PENSE NISTO: Nos Estados Unidos em 1945 os jovens de 6 a 14 anos sabiam 25 000 palavras em 1990 somente 10 000.
Uma pesquisa promovida pelo Latin American Kids Study (Estudo das Crianças da América Latina), patrocinada por alguns canais de televisão a cabo infanto-juvenil, concluiu que a criança tem mais forte relação com a TV do que o adulto.




SEMIHIPNÓSE
Klesges (1993), a razão de uma pessoa vendo TV gastar muito menos energia do que até uma pessoa em repouso sem dormir é clara: a TV induz um estado de sonolência, um estado semihipnótico.

Segundo Kubey e Csikszentmihalyi (1990), citados por Patzlaf (p. 127), quanto ao EEG pode-se considerar ver TV como um caso especial de "sonhar acordado". É devido a esse estado semihipnótico que as pessoas conseguem lembrar-se de pouquíssimas notícias logo depois de verem um noticiário nacional.

Postman (1987, p. 86) Esse efeito de a TV colocar o telespectador em estado de sonolência, semihipnótico, é muito fácil de ser compreendido. Em primeiro lugar, a rápida sucessão de imagens da tela impede que o telespectador imagine seja lá o que for – compare-se com a leitura, por exemplo, de um romance, onde tudo deve ser imaginado. Essa verdadeira impossibilidade de criar imagens próprias significa um abafamento do pensamento imaginativo. Por outro lado, a rápida sucessão de imagens impede que o telespectador reflita conscientemente sobre o que está vendo.

Querido irmão, aqui reside um dos grandes perigos da televisão. Se não podemos refletir conscientemente sobre o que vemos, simplesmente armazenamos esta informação em nosso inconsciente. Uma vez lá, estamos condicionados a aceitar aquela informação como verdadeira. Por isto devemos também levar em consideração a influencia de mensagens subliminares embutidas nas programações.

Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim. Salmos 101:2-3

O mesmo processo acontece com jogos eletrônicos. Carnagey, Anderson e Bushman (2005) fizeram o primeiro estudo fisiológico de dessensibilização. Para isso, empregaram 257 estudantes universitários (124 homens e 133 mulheres) que durante a fase de preparação relataram o número de horas por semana que passavam jogando video games, e a porcentagem de tempo que eles jogavam jogos violentos. Em seguida, eles jogaram 20 min de jogos violentos (Carmageddon, Duke Nukem, Mortal Kombat e Future Cop) ou não violentos (Glider Pro, 3D Pinball, 3D Munch Man e Tetra Madness). Em seguida, viram 10 min de um filme de violência real em 4 contextos selecionados de programas de TV e filmes comerciais: explosões de raiva durante julgamentos, confrontações com a polícia, tiros, e brigas em prisões. A originalidade do estudo foi o uso de frequência cardíaca (FC) e resposta galvânica (resistividade) da pele (RGP), usando a combinação 2 (jogo violento ou não), x 2 (sexo) x 3 (momento da medida: preparação, depois de jogar o video game e durante o filme). Tanto em termos de FC como de RGP, foi detectado um grande contraste na reação durante os filmes em relação aos sujeitos terem jogado antes um jogo violento ou não violento. Segundo os autores "Os resultados demonstram que jogar um video game violento, mesmo por somente 20 min pode fazer com que pessoas tornem-se menos excitadas fisiologicamente pela violência real [nos filmes]. Participantes atribuídos aleatoriamente a jogar um video game violento tinham relativamente menores FC e RGP enquanto viam filmes de pessoas sendo espancadas, levando pauladas e tiros do que os atribuídos aleatoriamente a jogar video games não violentos. Um argumento que é invocado frequentemente na literatura de violência na mídia diz respeito a diferenças individuais na suscetibilidade a efeitos de violência na mídia. Se há grandes diferenças em suscetibilidade a efeitos de dessensibilização, eles teriam aparecido no presente estudo como interações significativas entre as variáveis de diferenças individuais (preferência por video games violentos, características pessoais agressivas e sexo) e a manipulação experimental de violência nos jogos. Não encontramos tais interações, sugerindo que os resultados são bastante robustos ao longo dos indivíduos."(p. 494.) "O presente experimento demonstra que a exposição a um video game violento pode causar dessensibilização à violência na vida real. [A] paisagem da mídia moderna de entretenimento pode ser descrita com precisão como sendo um instrumento efetivo e sistemático para a dessensibilização. Se sociedades modernas desejam que isso continue assim, é em grande parte uma questão de política pública, e não uma questão científica." (p. 495.) Pessoas expostas à violência na mídia tornam-se "confortavelmente insensíveis" à dor e ao sofrimento de ouros e consequentemente são menos prestativas." (p. 277.)
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 2 Timóteo 3:1-5

Para cada hora a mais gasta em ver televisão, houve um aumento de 13% no risco de ter baixa ligação com pais e um aumento de 24% no risco de ter baixa ligação com colegas." (p. 260.) No segundo estudo, conclusões foram "Mais tempo gasto em ver televisão e uso de computadores foi associado com menor ligação com os pais. Mais tempo gasto em leitura e em trabalhos escolares foi associado com maior ligação com os pais.

É fácil notar que estes estudos não estão enfocados nas consequências da vida espiritual. Porém não é difícil aplicar as mesmas regras e raciocínios no que tange nosso relacionamento com Deus. Principalmente se quisermos viver uma vida de verdadeira SANTIDADE. A Televisão é um poderoso tropeço à vida espiritual saudável. Da mesma forma como lhe è permitida mostrar violência. Ela também prega sobre traição de casais, drogas, homossexualidade, magia, rituais demoníacos, doutrinas que desagradam a Deus, mensagens subliminares, heresias e culto a demônios. Ela também apresenta desenhos de heróis com superpoderes que fazem crianças fantasiarem e desejarem ter estes superpoderes e poderes mágicos. Tudo isto dentro de nossas casas.


TELEVISÃO E INICIAÇÃO SEXUAL
A sinceridade dos íntegros os guiará, mas a perversidade dos aleivosos os destruirá. Provérbios 11:3
Collins et al. (2004) chamam a atenção para o fato de que "... iniciação sexual precoce é um tema importante da saúde. Isso levanta a questão do porquê pessoas envolvem-se sexualmente em idades mais jovens. ... Há boas razões científicas para se pensar que a TV pode ser um fator chave para a atividade sexual precoce." (p. e280.) Os autores citam um relatório da Kaiser Foundation, analisando "uma amostra representativa da TV em 2001-2002. Conteúdos sexuais aparecem em 64% de todos os programas; os programas com conteúdo sexual tinham 4,4 cenas por hora de material relacionado com sexo. Diálogos sobre sexo são encontrados mais frequentemente (em 61% de todos os programas) que comportamento sexual explícito (32% de todos os programas). Aproximadamente 1 de cada 7 programas (14%) inclui a exibição de relação sexual explícita ou fortemente sugerida." (pp. e280-1.) Eles conduziram um "levantamento nacional [nos EUA] por telefone na primavera de 2001 e as entrevistas foram repetidas na primavera de 2002, medindo hábitos de ver TV, conhecimento sexual, atitudes a comportamento, e uma ampla gama de variáveis demográficas e psicossociais que pesquisas anteriores mostraram predizer o comportamento sexual ou os hábitos de ver TV." (p. e282.) Sua amostra envolveu 1.762 adolescentes de 12 a 17 anos; estes indicaram a frequência com que viam 23 programas cuidadosamente selecionados pelos pesquisadores, usando uma escala de 4 valores, de "nunca" a "todas as vezes que eram transmitidos". "Para cada série de TV estudada, a quantidade de conteúdo sexual foi calculada como a média de número de cenas por episódio que continha um foco principal em comportamento sexual, mais o número médio de cenas contendo um foco principal em diálogos sobre sexo. No entanto, quando controlamos estatisticamente essas associações, a relação entre exposição a sexo na TV e comportamento sexual posterior permaneceu significativa [substantial], indicando que ela não podia ser explicada por nenhuma das variáveis de nosso estudo." (p. e288.) "[...] nossos resultados tem implicações claras. Reduzir a quantidade de diálogos sobre sexo e comportamento sexual na TV ou o tempo que adolescentes são expostos a esse conteúdo provavelmente adiará substancialmente a iniciação de atividades sexuais com ou sem relações sexuais. Aumentando a porcentagem de exibição de riscos e segurança sexual, relativamente a outros conteúdos sexuais, pode-se também inibir a atividade sexual ..." (Idem.)
Não porás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, porque anátema é. Deuteronômio 7:26
V W. Setzer (2013) do Depto. de Ciência da Computação, Instituto de Matemática e Estatística da USP: Novamente temos aqui o que denomino de elaborate elucidation of the obvious. Qualquer pessoa com um pingo de bom senso diria que a exposição a atos que envolvem algo relacionado com o sexo (em minha opinião, desde os beijos ardentes!) leva as crianças e adolescentes a acelerarem seu desenvolvimento sexual. Um desenvolvimento sexual precoce, obviamente significa uma perda parcial da infância e da juventude e uma aceleração indevida da maturação.
Três fatores que deveríamos sempre ter em mente: o interesse comercial, a ação maligna do coração pecaminoso do homem, e a ação direta de Satanás.
TV X INTERNET
Quando se fala de TV não se pode esquecer que o estado de alerta e discernimento fica muito reduzido ou desligado devido ao estado semihipnótico já citado neste texto. Por outro lado, se tratando da INTERNET, o estado de alerta é suficiente para que haja discernimento, porém há o perigo declarado da pornografia, vício, e de desperdício de tempo.
Ao mesmo tempo não há como negar que a internet cada vez mais é obrigatoriamente um instrumento de trabalho e estudo. E é desta forma que ela deve ser usada. Faz se portanto necessário que para estes fins ela somente possa ser acessada em um lugar público da casa.
VIDEOGAMES
Spitzer (2005, p. 235) cita um trabalho de Uhlmann e Swanson (2004), no qual submeteram 121 jovens universitários de 18 anos a 10 minutos do jogo violento Doom ou a um jogo de quebra-cabeças; eles constataram um efeito significativo de jogos violentos com associações mentais inconscientes agressivas – ao passo que respostas a questionários (obviamente, feitas em estado de consciência) não mostraram essa correlação. Isso comprova que em situações de emergência, de raiva profunda ou de stress, momentos em que a pessoa age inconscientemente, sua ação pode seguir as que foram condicionadas pela TV ou pelos jogos eletrônicos.
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 1 João 2:15
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? Tiago 4:4-5
MENSAGENS SUBLIMINARES
Não esqueça que a televisão, está cheia de mensagens subliminares. Devido ao pouco tempo que resta a impressão deste livreto, não poderei me ater a dados concretos de pesquisas científicas e estarei reproduzindo um material que tenho.
As Mensagens Subliminares podem ser enviadas para nós na forma visual ou auditiva, sempre na tentativa de persuasão mental, ou seja para enganar ou ludibriar nossa mente consciente, é direcionada ao subconsciente e armazenada na mente inconsciente. Na realidade é uma "arte", muito empregada em publicidade ou propaganda propositadamente para induzir o consumo.
As Mensagens Subliminares são como uma HIPNOSE indireta, embora não possamos, conscientemente, identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhum bloqueio.
Definimos Mensagens Subliminares, como sendo informações ocultas, abaixo da capacidade de percepção consciente das pessoas, influenciando o comportamento, atitudes, motivação, capacidade de aceitação e escolha de um produto.
Importante que se diga, que uma vez que o indivíduo assimilou inconscientemente uma mensagem subliminar, ela fica latente em sua mente até que no momento certo é ativado, atua como um vírus de computador, entra em ação sempre na hora exata.
NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
O Subliminar tem seu potencial melhor aproveitado quando inserido dentro da programação normal do que nos intervalos comerciais, burlando assim, os mecanismos de defesa do consumidor.
Exemplo clássico de mensagem subliminar está no filme Blade Runner, de 1982, onde a Coca-Cola usa o filme, como merchandising.
O Merchandising, como é conhecida esta técnica subliminar, tem sido constantemente usada por grandes empresas, para induzir a público consumidor, ressaltando que nós, Seres Humanos somos psicosomatizadores.
No filme Blade Runner, todo o quadro é preenchido por uma poluição visual urbana com dezenas de anúncios, nunca focalizados plenamente graças ao timing rápido das mudanças de enquadramento, movimento ágil da câmera focando os atores em ação e a edição com rápidos e freqüentes cortes nervosos que estonteiam, como um vídeo clipe.
O cenários com fundos subliminares são imperceptíveis graças à edição veloz . Não há tempo de efetuar uma varredura ocular pela tela. Assim, o espectador focaliza os atores e deixa-se envolver pela trama da narrativa, enquanto sua visão periférica recebe subliminarmente as dúzias de anúncios que pagaram o filme.
O Merchandising pode ser definido como toda a inserção comercial em shows, novelas, filmes e eventos, porém não é um comercial direto do produto.
Quem não se lembra de já ter visto em alguma novela um personagem bebendo aquela cerveja cujo rótulo e marca aparecem claramente na imagem ou então em uma partida de futebol você notar a existência de várias placas colocadas ao longo do campo exibindo marcas ou nomes de produtos, enquanto sua atenção está nas jogadas, sua mente inconsciente vai captando as propagandas do campo, inclusive aquelas inseridas pela emissora, durante a transmissão dos jogos.
Inserido em histórias como filmes ou novelas, quanto mais aparece o produto, melhor é o resultado do merchandising. Basta que se perceba a sua presença.
As crianças são facilmente induzidas pelas mensagens subliminares, uma vez que passam horas na frente de uma televisão, e as mensagens subliminares estão embutidas até mesmo em desenhos animados, influenciando no desvio de comportamento e influenciando na vida das pessoas.
É comum vermos nos filmes personagens fazendo tramas, trapaças, falando em lavagem cerebral, guerra psicológica, sexo, violência, drogas, promovendo um verdadeiro confronto com o próprio EU interno das pessoas, estimulando o lado "negativo" do Ser Humano, induzindo de forma covarde e silenciosa os espectadores. Sempre o espectador se identifica mais com um personagem e, no desenrolar dos acontecimentos, o espectador começa a agir e tenta assumir até mesmo a personalidade do personagem, no modo de se vestir, caminhar, falar e agir; se transformando até em super heróis ou ninjas. Infelizmente a televisão tem sido responsável pela mudança de comportamento da sociedade, promovendo a desunião dos casais, destruição de milhares de lares, levando os jovens a conhecerem as drogas e a prostituição. Quando não se tinha televisores e vídeos cassetes o comportamento da humanidade era diferente, estamos pagando o preço do progresso e do desenvolvimento tecnológico.
Interessante salientar que num determinado período da história dos EUA, foi estimulado o consumo de espinafre na população, com o intuito de diminuir a onda de anemia que se abatia naquele País, então criaram o personagem Marinheiro Popay e a Olivia Palito, que até hoje está em cartaz, a trama da estória era o ciúmes do Marinheiro por sua namorada, e como mensagem subliminar vinha o espinafre, para o personagem infantil ficar forte e enfrentar seus rivais, mas pouca gente atentou ao detalhe do cachimbo do Popay que estimulava e estimula até hoje subliminarmente o consumo do tabaco.
Os poderes da comunicação subliminar são muito grande; nos estádios de futebol são colocados estrategicamente propagandas, conforme a câmera acompanha uma jogada, as propagandas aparecem centenas de vezes no fundo, a atenção do espectador está no jogo e as mensagens subliminares vão aparecendo, mas a televisão utiliza muitos recursos de mensagens subliminares e de indução de massa a todo instante, não só em propagandas veiculadas na telinha, mas em programas de auditório também, um apresentador de programa tem forte influência na tomada de decisão dos telespectadores, se estes tem simpatia pelo apresentador(a), fatalmente serão influenciados pelos produtos divulgados pelo mesmo, aceitando até a opinião e considerações do apresentador, numa abordagem de tema, podendo ser um formador de opinião. É muito comum um apresentador lançar produtos com sua marca, pois ele sabe da tamanha influência que exerce perante a opinião pública; sabendo disso, os apresentadores deveriam refletir melhor e utilizar do poder de comunicação que possuem para melhorarem as condições de vida da população e promoverem a higienização mental familiar.
Existem empresas que se utilizam de mensagens subliminares para induzirem seus funcionários, enviando para os terminais de computadores da empresa mensagens sob efeito flicker, onde, inconscientemente, sem perceberem, os digitadores recebem dizeres tipo "trabalhe rápido", "mais rápido", "amo meu trabalho", etc, para aumentar a produtividade dos empregados. No comércio para arrebanhar cada vez mais clientes. Nas agencia bancárias; enfim, as mensagens subliminares teoricamente, norteiam nossas vidas, estão por todas as partes, naturalmente ocultas e são enxertadas e inseridas na mídia em geral, de maneira que a percepção seja inconsciente, sem que você perceba, é evidente !
Existem varias técnicas e métodos de mensagens subliminares, cada qual endereçada a órgãos dos sentidos específicos, sendo os principais a audição e a visão.





segunda-feira, junho 03, 2013

Colocando em dia 2

No mês de novembro fiz algumas viagens para o estado de São Paulo. Aproveitei que era o casamento da irmã Josilene, filha do pastor José Sabino. Não consegui registrar nenhuma foto boa do casamento, então fico devendo esta para os leitores do blog. Mas fiquei muito feliz em poder chegar, mesmo que também em cima da hora, no casamento do Rodrigo e da Josi. Que Deus possa continuar derramar suas ricas bênçãos sobre este casal.
Fazia muito tempo que desejava visitar nossas igrejas. Foi uma alegria visitar Mauá e Barueri. Amanhã tem mais fotos e uma breve estudo. Garanto que vai ser sobre um tema bem polêmico. Mas... por enquanto é surpresa.

Na congregação do Ev. Rodrigo em Mauá.

Houve imprevistos na viagem e cheguei 3 horas depois do esperado. Isto é, em cima da hora do culto.
Não sei porque resolveram restaurar todas as pontes de Curitiba a São Paulo ao mesmo tempo. A consequência foram muitos quilômetros de congestionamento. 

Muito cansado, mas pregando a Palavra. 
 


Dia de festa em Barueri, e lá estava eu também. Aniversário da igreja.
 

Pastor Isaias, muito animado.

 Encerrando quero deixar como sugestão de leitura, o texto produzido por uma jovem de nossa igreja em Curitiba: http://francielen-damaris.blogspot.com.br . Até amanhã.

 

domingo, junho 02, 2013

Colocando em dia 1

O que aconteceu com a AIDB Curitiba de outubro de 2012 até agora? Diariamente serão colocadas fotos para que você saiba.
Esta primeira sessão de fotos, será sobre o batismo de 4 jovens muito especiais no dia 21 de outubro de 2012: Natália, Bia, Lucas e Leonardo. Três destes jovens vêm completamente sozinhos para a igreja. Isto é, sem que seus familiares os acompanhem. Muitas vezes a Natália e a Bia nem sabem como vão voltar para casa, pois moram a vários quilômetros da igreja. Deus abençoe e recompense os irmãos que bondosamente dão carona para casa. Tenho visto crescimento espiritual nos quatro irmãos. Que mais um pastor desejaria? 
 
O batismo ocorreu na AIDB Paranaguá, num domingo de manhã, já ainda não temos tanque de batismo em Curitiba. Além dos irmãos que iriam ser batizados, alguns familiares também desceram. Obrigado pastor Adan Gabriel, por abrir sua igreja para nós.
 

Início do culto de batismo

Irmão Leonardo esperando ser batizado





Louvor e Adoração.

Palavra antes do batismo.



 

Pastor Gerson com os quatro batismandos


Natália


Bia


Lucas



Leonardo